Informações técnicas
Este blog é dedicado à divulgação das atividades do Clube de Astronomia e do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé do Colégio Militar de Porto Alegre.
Localização
Pátio do 1º CTA, Rua Cleveland, 250, com entrada pelo 1º CGEO, antiga 1a. DL, bairro Santa Tereza, Porto Alegre
Rio Grande do Sul – Brasil
30º03’55”SUL – 51º13’04”NORTE
Altitude: 69m
Características óptico-físicas do telescópio Celestron C11
Sistema óptico: Catadióptrico Schmidt-Cassegrain; Abertura (D): 11pol (279,4mm); Distância focal do espelho primário(F): 110,2 pol (2799,1mm); Razão focal (número f) = F/D: f/10; Maior aumento útil: 660X; Menor aumento útil: 42X; Poder de resolução (s) = 11,6”/D: 0,42”; Resolução fotográfica: 200 linhas/mm; Poder de concentração de luz: 1593X; Magnitude visual limite m lim = 7,5 + 5log (D): 14,73; Foco próximo com ocular: 60’; Foco próximo com câmera: 60’; Comprimento do tubo óptico: 25 pol (635,0mm); Massa: 27,5 libras (12,5kg).
Características óptico-físicas do telescópio Celestron CPC800
Sistema óptico: Catadióptrico Schimidt-Casegrain; Abertura: 8pol (203,2mm); Distância focal: 2032mm (80”); Número f: f/10; Maior aumento útil: 480X; Menor aumento útil: 29X; Poder de resolução: 0,57”; Resolução fotográfica: 200linhas/mm; Poder de concentração de luz: 843X; Magnitude visual limite: 14,04; Comprimento do tubo óptico: 17” (43,18cm); Massa: 42 libras (19,1kg).quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Clube de Astronomia e Clube de Radioamadorismo encerram atividades do ano letivo de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Alunos do Clube de Astronomia encerram a primeira etapa de caça aos asteróides
Objeto | Quem identificou |
2010VJ1 | G. Bruscato |
2010TJ7 | Alff, Guarienti & Figueiró (Redin) |
2010TC55 | Alff & Bruscato |
2010TV149 | G. Bruscato |
2010TF54 | G. Bruscato |
2010SV3 | Hagemaister & Bruscato |
Telescópio do CMPA em Caraá, RS
Na data de 01 de dezembro, o telescópio Celestron do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé, do Colégio Militar de Porto Alegre esteve presente na Escola Estadual de Ensino Médio Marçal Ramos, rua Inácio Rabelo dos Santos, 255,em Caraá, município da microrregião de Osório, RS. Diante de uma platéia formada por cinco turmas de alunos e professores, num total em torno de 92 pessoas, o 1º Ten e professor Gentil Cesar BRUSCATO, utilizando o software Stellarium e apresentação de slides, palestrou sobre a percepção do céu. Logo após a palestra, o público dirigiu-se ao pátio da escola dividido em turmas para fazer observações do céu, com o telescópio e à vista desarmada.
sábado, 30 de outubro de 2010
Professores do CMSM visitam o Observatório Capitão Parobé
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Doação de livro de astronomia
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Nasa fotografa momento em que supermancha solar lança labaredas no espaço
A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou nesta quinta-feira em seu site a imagem da supermancha solar batizada de 1112, no exato momento em que lançava labaredas no espaço.
Até hoje, nenhuma explosão produziu uma ejeção expressiva de massa coronal (partículas de altas energias) em direção ao planeta Terra.
Outro dado importante é a existência de um grande filamento magnético cortando o hemisfério sul do Sol. Ele é tão extenso, que ultrapassa a distância que separa a Terra da Lua --cerca de 380 mil quilômetros.
É possível identificar um ponto brilhante um pouco acima do filamento --a radiação ultravioleta da supermancha solar. Se ocorresse uma explosão, toda a estrutura entraria em erupção.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/818122-nasa-fotografa-momento-em-que-supermancha-solar-lanca-labaredas-no-espaco.shtml
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A galáxia chamada UDFy-38135539, no detalhe à esquerda, é vista há 13 bilhões de anos
Astrônomos europeus mediram a distância até a galáxia mais remota já encontrada usando o Telescópio VLT do Observatório Europeu do Sul. Ao analisar o brilho muito fraco da galáxia, eles descobriram que estavam observando a galáxia quando o Universo tinha apenas cerca de 600 milhões de anos. Estas são as primeiras observações confirmadas de uma galáxia cuja luz clareia a névoa opaca do hidrogênio que preenchia o cosmo há mais de 13 bilhões de anos. Os resultados serão apresentados na edição de 21 de outubro da revista Nature.
"Usando o VLT, pudemos confirmar que a galáxia vista anteriormente pelo Hubble é o objeto mais distante identificado até agora no Universo", diz Matt Lehnert, que é o autor principal do artigo que apresenta as os resultados. "O poder do VLT e seu espectrógrafo SINFONI nos permite de fato medir a distância até esta galáxia muito fraca e nós descobrimos que nós a estávamos vendo quando o Universo tinha menos de 600 milhões de anos."
Estudar essas primeiras galáxias é extremamente difícil. Até sua luz chegar à Terra, elas aparecem muito fracas e pequenas. Além disso, esta luz fraca é principalmente infravermelha, pois seu comprimento de onda foi esticado pela expansão do Universo - um efeito conhecido como redshift (ou desvio para o vermelho). A galáxia chamada UDFy-38135539 tem um redshift de 8.6.
Para piorar a situação, no momento em que a galáxia emitiu a luz vista pelo telescópio, há menos de um bilhão de anos após o Big Bang, o Universo não era totalmente transparente -estava preenchido por uma névoa de hidrogênio que absorvia a luz ultravioleta das galáxias que estavam se formando naquela hora.
O período em que o nevoeiro ainda estava sendo clareado pela luz ultravioleta é conhecida como a era da reionização. Quando o Universo esfriou após o Big Bang, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás, os elétrons e prótons se combinavam para formar gás hidrogênio. Este gás frio e escuro foi o principal constituinte do Universo durante a chamada Idade das Trevas, em que não havia objetos luminosos. Esta fase terminou quando as primeiras estrelas foram formadas e suas intensa radiação ultravioleta lentamente fez com que a névoa de hidrogênio ficasse transparente, dividindo os átomos de hidrogênio de volta em elétrons e prótons, um processo conhecido como reionização. Esta época na história primitiva do Universo durou de cerca de 150 a 800 milhões anos após o Big Bang. Entender como a reionização aconteceu e como as primeiras galáxias se formaram e evoluíram é um dos grandes desafios da cosmologia moderna.
Apesar destas dificuldades, o telescópio Hubble da Nasa descobriu vários objetos em 2009, que acreditava-se ser galáxias brilhantes da era da reionização. Mas confirmar as distâncias para tais objetos remotos com brilho fraco é um desafio enorme e só pode ser feito de forma confiável usando espectroscopia de grandes telescópios terrestres, por meio da medição do redshift da luz da galáxia.
"Após o anúncio das candidatas à galáxia do Hubble, nós fizemos um cálculo rápido e ficamos animados ao descobrir que o imenso poder de captar luz do VLT, quando combinado com a sensibilidade do instrumento espectroscópico SINFONI, e um tempo de exposição muito longo pôde nos permitir detectar o brilho extremamente fraco de uma dessas galáxias remotas e medir a sua distância", disse Matt Lehnert.
Os astrônomos observaram a candidata a galáxia chamada UDFy-38135539 durante 16 horas. Após dois meses de análise muito cuidadosa e testes dos seus resultados, a equipe descobriu que eles tinham claramente detectado o brilho muito fraco a partir do hidrogênio em um redshift de 8,6, o que torna esta galáxia o objeto mais distante já confirmada por espectroscopia. O desvio para o vermelho de 8,6 corresponde a uma galáxia vista há apenas 600 milhões de anos após o Big Bang.
Um dos fatos surpreendentes sobre esta descoberta é que o brilho da UDFy-38135539 não parece ser forte o suficiente por si só para limpar as nuvens de hidrogênio. "Deve haver outras galáxias, provavelmente mais fracas e menos massivas nas proximidades dela, que também ajudaram a tornar o espaço ao redor da galáxia transparente. Sem esta ajuda adicional a luz da galáxia, não importa o quão brilhante, teria sido presa no nevoeiro de hidrogênio e não teríamos sido capazes de detectá-la ", explica o co-autor Mark Swinbank.
Fonte:
terça-feira, 19 de outubro de 2010
CMPA na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Santo Antonio da Patrulha
Na noite de 18 de outobro de 2010 o Colégio Militar de Porto Alegre se fez representar na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia através de atividade de observação do céu utilizando o telescópio robótico do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé. Foi uma noitada que começou com palestra de orientação sobre leitura de cartas celestes tendo primeiramente como pano de fundo o software Stellarium. Com a carta cleste em mãos, foram sendo destacadas as principais constelações da época, estrelas notáveis, nebulosas, a Via-Láctea e outros aspectos celestes. À medida que recorríamos ao Stellarium, trazíamos informações sobre a distância, tipo do objeto, etc. Logo após essa palestra inicial, os mais de 60 participantes dirigiram-se ao pátio central do Polo Universitário de Santo Antonio da Patrulha, onde as atividades teóricas e virtuais passaram a ser com feitas utilizando o céu real. Devido à luminosidade presente como decorrência da iluminação pública e do local, foram localizadas com bastante clareza as constelações de Escorpião, Capricórnio, Sagitário, Cruzeiro do Sul, Triângulo Austral. Cisne e Águia, bem como as estrelas Archernar, Alfa Centauri, Altair, Deneb e Antares. No telescópio foram focalizados o planeta Júpiter e seus quatro satélites galileanos e a nossa Lua com suas crateras bastante visíveis na região do terminador.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
X Escola de Astronomia em Águas de Lindóia, SP
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Aluno do CMPA selecionado para a fase nacional da XII OBA
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Noitada Internacional de Obsrvação da Lua em 18/09/2010
NOITE DE OBSERVAÇÃO DA LUA
A NOITE DE OBSERVAÇÃO DA LUA OCORRIDA DIA 18 DE SETEMBRO DE 2010, INICIANDO AS 19h00min, PROMOVEU A INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS, PAIS E PROFESSORES DO CMPA. ENTRE OS PRESENTES ESTAVAM OS ARTISTAS QUE PRODUZEM MÚSICA DOS ASTROS.
ENERGIA ESCURA
Equipe de cientistas constrói câmera para observar 300 milhões de galáxias
FONTE DA FOTO: Stefan Heutz, Wolfgang Ries e Cord Scholz.
Quando os cientistas tropeçam numa surpresa, em algo que não compreendem, não ficam de braços cruzados, extasiados, mas imediatamente começam a inventar experimentos e observações para vencer o mistério, mais ainda quando se trata de uma descoberta que altera em grande medida o conhecimento que se tem da evolução do universo. Trata-se da energia escura, cuja existência era desconhecida há pouco mais de uma década e que agora atrai a atenção dos cosmólogos do mundo todo. Não era para menos: segundo as observações mais precisas realizadas, a energia escura constitui 72% de todo o universo e não se sabe o que ela é e a que leis obedece, mas está presente e é observada.
Para tentar esclarecer sua natureza, meia dúzia de câmaras astronômicas especiais estão sendo preparadas. Uma ficará pronta no próximo ano. Ela está sendo construída nos EUA e os astrônomos captarão com ela cerca de 300 milhões de galáxias, algumas tão antigas que emitiram a luz que chega agora à Terra logo no início do universo, poucos milhões de anos depois do Big Bang. O projeto se chama Dark Energy Camera e participam especialistas de vários países, incluindo a Espanha.
“Nosso objetivo principal é determinar a natureza da energia escura”, explicou recentemente Josh Frieman, diretor do projeto DES, que está fazendo a câmera norte-americana, no Centro Pedro Pascual de Benasque (Huesca). “A energia escura tem dois efeitos nos quais nos basearemos para investigar sua natureza: acelera a expansão do universo e modifica a velocidade com a que se formam as galáxias, e isso, por sua vez, afeta o número de galáxias e sua distribuição no espaço. Assim, contando as galáxias e medindo sua distribuição, obteremos pistas sobre o que ela é.”
Essa aceleração foi, efetivamente, a primeira pista que duas equipes de astrônomos encontraram há 12 anos. Até então, a cosmologia dizia que o universo, que está em expansão há 13,7 bilhões de anos, se expandiria cada vez mais lentamente devido à ação gravitacional de sua própria matéria. Mas em 1998, descobriu-se que na realidade está acontecendo justamente o contrário: o cosmos se expande agora mais depressa que antes. Como é possível? O que provoca este fenômeno? Ninguém tem a resposta e, enquanto isso, observações confirmaram essa aceleração. Se isso parecer um pouco estranho, nos primeiros 8 bilhões de anos a expansão foi desacelerando, como era de se esperar devido à ação gravitacional de sua própria matéria, mas depois a coisa mudou e começou a acelerar.
“A resposta está na energia escura, uma misteriosa força antigravitacional, de maneira que, quando o universo era jovem, a gravidade dominou, mas com o tempo, a matéria se dispersou o suficiente para que essa atração entre as galáxias diminuísse e a energia escura começou a dominar, uma força repulsiva que supera a atração da gravidade e faz com que as galáxias se distanciem entre si mais rapidamente”, explica Kristine Crane na revista Symmetry.
As explicações para este fenômeno são buscadas em várias direções, incluindo a ideia de Albert Einsten de uma constante cosmológica que teria precisamente esse efeito de repulsão gravitacional e que ele mesmo rejeitou. Outra hipótese, por exemplo, recorre a uma dimensão espacial extra para acelerar a expansão.
A câmera DES que é fabricada nos EUA (no Fermilab, Chicago) verá mais galáxias a grandes distâncias no universo do que qualquer outro programa de observação até agora, afirmam seus responsáveis. Ela tomará dados de supernovas longínquas (o que informa sobre a distância das galáxias em que estão), sobre os grupos de galáxias em grande escala e sua abundância e sobre a curvatura que provocam na trajetória da luz. “Vamos cartografar a distribuição das galáxias desde a situação atual até o universo de quando tinha poucos milhares de anos”, disse Joe Mohr em Symmetry.
Do universo primitivo, de quando tinha apenas 380 mil anos, os cosmólogos têm mapas, e o último foi o que o telescópio Planck fez, da Agência Europea do Espaço. E foi o estudo da radiação deste universo primitivo o que permitiu calcular que a energia escura representa 72% do cosmos, enquanto o resto é de matéria ordinária (5%) e matéria escura (23%).
A câmera DES (com participação de 120 especialistas dos EUA, Brasil, Espanha e Reino Unido), custa 39 milhões de euros e têm 74 detectores CCD (cada um de 3x6 centímetros), é montada sobre uma placa de meio metro de diâmetro. Para ver a luz infravermelha, os sensores funcionarão a cem graus abaixo de zero. Quando estiver terminada será instalada num telescópio no Chile.
“No DES participam espanhóis de várias instituições”, diz Juan García-Bellido, físico teórico da Universidade Autônoma de Madri, citando também a Ciemat, o Instituto de Física Altas Energias (Barcelona) e o Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha. “Além disso”, nesses centros são feitos componentes importantes da câmera, como a eletrônica de transmissão de sinais desde os CCD até o registro de dados e parte do sistema de criogenia”. Mas os espanhois também estão desenvolvendo outra câmera similar à do DES, “que terá uma maior resolução e com um maior número de filtros), explica García Bellido. Trata-se de um projeto de detecção de energia escura que sofreu reajustes de pessoa e de objetivos.
Aos cientistas ocorreu também outras estratégias para abordar a energia escura, como estudar o chamado efeito BAO (oscilação acústica bariônica), e já estão desenhando, também nos EUA, outro detector específico.
sábado, 18 de setembro de 2010
Oposição de Júpiter em 2010: um show maravilhoso!
Júpiter brilhará muito mais e maior no dia 21 de Setembro do que brilhou nos últimos 50 anos. Isso ocorrerá porque ele estará em oposição, colocando-se diretamente na direção oposta ao Sol durante a noite. No dia 21 o gigante joviano nasce a leste ao por-do-sol e se põe a oeste ao nascer do Sol permanecendo visível durante toda a noite.
Esta oposição será especial porque Júpiter, o maior de todos os planetas do sistema solar atingirá o seu periélio, o ponto mais próximo do Sol de sua órbita. Isso significa que ele estará muito mais perto da Terra nessa oposição do que costuma acontecer. Ele nascerá na constelação de Pisces (peixe) e mostrará sua melhor performance no alto do céu, uma vez que sua luz atravessa poucas camadas de ar, umidade e poluição, ao contrário do que acontece quando se encontra mais perto dos horizontes leste e oeste. "Será um show maravilhoso este ano," disse Michael E. Bakich, editor sênior da revista Astronomy. "Júpiter é um grande alvo para os observadores iniciantes e veteranos, e ele não poderia estar melhor que agora. Facilmente poderão ser localizados suas luas e o cinturão de nuvens no norte de seu equador".
- Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Mais de 1000 Terras podem ser colocadas dento do volume de Júpiter e todos os outros planetas quando colocados juntos ocupam apenas 70% de seu volume.
- A translação de Júpiter em torno do Sol demora 12 anos terrestres, mas a rotação em torno do seu eixo demora apenas 10 horas, tornando-o o mais rápido de todos os planetas do nosso Sistema Solar.
- A rotação de Júpiter é tão grande, que seu diâmetro polar de 66.900,00 quilômetros mede 93% do seu diâmetro equatorial de 71.500,00 quilômetros.
- Júpiter reflete 52% da luz solar que chega até ele, mais do que qualquer outro planeta, com exceção de Vênus, que reflete 65%.
- As quatro luas brilhantes de Júpiter, Io, Europa, Ganimedes e Calisto, são facilmente visíveis através de pequenos telescópios. Io demora menos que 2 dias para completar uma órbita em torno de Júpiter. Com isso, suas posições relativas visivelmente mudam em apenas uma hora – menos quando aparece muito perto de Júpiter em relação a nós.
- Nossa linha de visada está paralela à órbita dos quatro satélites jovianos, sendo assim podemos ver ocultações (quando uma das luas move-se atrás de Júpiter) e trânsitos (quando uma das luas passa em frente ao planeta) por várias vezes.
- Ganimede é o maior satélite do Sistema Solar, com um diâmetro médio de 5.300,00 quilômetros, maior que o diâmetro de Mercúrio
Tradução, versão e adaptações: Luiz Carlos Gomes de Astronomy Magazine, newsletter de 17/09/2010.
ASTROFOTOGRAFIA
Stealing a bit of the Universe from Royal Observatory Greenwich on Vimeo.
QUALQUER UM PODE VER A LUA...
Anyone can see the Moon from Royal Observatory Greenwich on Vimeo.
UMA CURTA ENTREVISTA DE UM JOVEM FOTÓGRAFO QUE FOTOGRAFA BASICAMENTE OBJETOS CELESTES ENTRE ELES ESTA A LUA. VALE A PENA DAR UMA OLHADA.
(Em inglês)
Concurso britânico premia melhores fotos de astronomia do ano
BBC - BRASILO Observatório Real de Greenwich, em Londres, anunciou nesta semana os vencedores do concurso Astronomy Photographer of the Year 2010, que premiou as melhores imagens ligadas à astronomia.
O grande vencedor do concurso foi o americano Tom Lowe, que recebeu o prêmio de mil libras (cerca de R$ 2.635) pela foto Blazing Bristlecone, que mostra a Via Láctea atrás de um pinheiro de mais de 4 mil anos em Sierra Nevada, na Califórnia.
“Essa linda imagem combina perfeitamente a impressionante vista do céu noturno com a vida aqui na Terra. Os pinheiros podem ser antigos, mas são bebês se comparados com as luzes das estrelas que brilham atrás deles, algumas das quais começaram sua viagem até nós há quase 30 mil anos”, comenta um dos juizes do prêmio, o astrônomo Marek Kukula.
Outras duas dezenas de imagens receberam prêmios ou menções honrosas em seis categorias diferentes.
Entre os premiados estão um círculo perfeito formado por um eclipse solar, captado pelo indiano Dhruv Arvind Paranjpye, de apenas 14 anos, uma imagem da nebulosa de Órion feita pelo americanor Rogelio Bernal Andreo e a passagem de raios solares em uma fenda numa rocha na praia californiana de Pfeiffer, retratada pelo americano Steve Christenson.
Este é o segundo ano que a competição, organizada pelo Observatório Real de Greenwich e pela revista Sky at Night, é realizada, Mais de 400 imagens, de fotógrafos de 25 países diferentes, foram enviadas.
Fontes:
www.nmm.ac.uk/astrophoto
http://www.nmm.ac.uk/visit/exhibitions/astronomy-photographer-of-the-year/
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2010/09/16/concurso-britanico-premia-melhores-fotos-de-astronomia-do-ano.jhtm
Opposite the Sun - Júpiter, Urano, Ponto do equinócio vernal e a Lua
No dia 21 de setembro (tempo universal) Júpiter estará em oposição, o ponto oposto ao Sol ao longo de sua órbita, nascendo exatamente quando o Sol se põe. Para esta oposição Júpiter estará levemente mais brilhante e mais próximo ao planeta Terra do que em qualquer ano desde 1963. Muito apagado e também aproximando-se de sua oposição no dia 21 de setembro estará o distante planeta Urano. Muito próximo a Júpiter no céu o planeta fantasmagórico será fácil de localizar com um binóculo (e poderá ser visto similar ao quadrado inserido na foto), bem acima e a direita do brilhante Júpiter e tão brilhante quanto uma das luas galileanas de Júpiter. Notavelmente próximo ao ponto de oposição de ambos os planetas, o ponto no céu exatamente oposto ao Sol em 23 de setembro esta o ponto do equinócio vernal (equinócio de primavera), nesta data a Lua cheia juntar-se-á cena celeste. E é claro qualquer lua cheia esta também em oposição.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/image/1009/pano3s_tafreshi.jpg
http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2010/15sep_jupiter/
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.cfm?release=2010-293
NOVO MAPA LUNAR PRODUZIDO PELO LOLA (usando LRO's Lunar Orbiter Laser Altimeter: LOLA)
Novos Mapas das crateras da Lua
Nasa cria primeiro catálogo completo de grandes crateras na Lua.
Cientistas da Nasa criaram o primeiro catálogo completo de grandes crateras na Lua, sendo 5.185 com diâmetro igual ou superior a 20 km. O satélite foi bombardeado por duas populações distintas de asteroides ou cometas na sua juventude, e sua superfície é mais complexa do que se pensava, de acordo com os novos resultados da espaçonave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), apresentado em três artigos da Science, publicados na edição de 17 de setembro.
O primeiro trabalho, do autor James Head, da Universidade Brown, em Providence, descreve resultados obtidos a partir de um mapa topográfico detalhado global da Lua criado usando o LRO Lunar Orbiter Laser Altimeter (LOLA). "Os dados mostram que os impactos mais antigos e em terras mais altas podem ser claramente diferenciados dos choques mais jovens no "lunar maria" - bacias gigantes originarias de impactos que foram cheias de lava solidificada", disse Head. "As altas têm uma maior densidade de crateras grandes em comparação com os mais pequenos, o que implica que os impactos mais antigos foram proporcionalmente em maior número do que os que vieram depois".
impactos de meteoritos podem alterar radicalmente a história de um planeta. A Lua, Marte e Mercúrio possuem crateras de centenas ou mesmo milhares de quilômetros de diâmetro. Se a Terra também esteve submetida a este ataque - e não há nenhuma razão para assumir o nosso planeta foi poupado - esses impactos enormes poderia ter perturbado a origem primeira da vida. Grandes impactos que ocorreram mais tarde parece ter alterado a evolução da vida. Os cerca de 110 quilômetros de diâmetro da cratera, parcialmente enterrados em Chicxulub, na península de Yucatán, no México, é de um impacto de cerca de 65 milhões de anos atrás que hoje acredita-se ter conduzido ou contribuído para o desaparecimento dos dinossauros e muitas outras formas de vida .
Os cientistas que tentam reconstruir a história bombardeio de meteoritos da Terra enfrentam dificuldades porque as crateras são erodidas pelo vento e pela água ou são destruídos pela ação de placas tectônicas. No entanto, um rico acervo de crateras é preservada na Lua, porque ela só tem uma atmosfera extremamente fina - um vácuo melhor do que aqueles normalmente utilizados para experimentos em laboratórios na Terra. A superfície da Lua não tem água, em estado líquido, nem placas tectônicas. A única fonte de erosão significativa são outros impactos.
"A Lua é, portanto, semelhante a uma pedra de Rosetta para a compreensão da história bombardeio da Terra", disse Head. "Assim como a pedra Rosetta, o registro lunar pode ser usado para traduzir os 'hieróglifos' do registro de impacto mal conservados na Terra. "
Nos outros dois artigos da Science, os pesquisadores descrevem como os dados mostram como os processos geológicos que formaram a superfície lunar eram complexos. Eles revelaram diferenças na composição inédita nas terras altas da crosta e confirmam a presença de material de sílica anormalmente rica em cinco regiões distintas.
Fontes das fotos e texto:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/09/17/nasa-cria-primeiro-catalogo-completo-de-grandes-crateras-na-lua.jhtm
Para saber mais sobre esse projeto e ver o video acesse:
http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/turbulent-youth.html
http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/lro-briefing-20100916.html
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Palestra sobre estrelas variáveis foi sucesso no Clube de Astronomia
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Dia 18 setembro 2010 Dia internacional da observação da Lua. 19h 00min
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Fotos do crescente islâmico, Lua e Vênus!
Mal a Lua ja se pos no horizonte e as fotos do evento que denominamos de "crescente islâmico" já estão aparecendo. As fotos à direita e à esquerda foram tiradas com câmera Sony Cyber-Shot, DSC S930, 10,3 megapixels, CCD colorido de 7,7mm e controle de exposição automática, em Porto Alegre, avenida Nemoto, bairro São Sebastião.
Outras fotos podem ser vistas no endereço: