Informações técnicas


Este blog é dedicado à divulgação das atividades do Clube de Astronomia e do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé do Colégio Militar de Porto Alegre.

Localização

Pátio do 1º CTA, Rua Cleveland, 250, com entrada pelo 1º CGEO, antiga 1a. DL, bairro Santa Tereza, Porto Alegre

Rio Grande do Sul – Brasil

30º03’55”SUL 51º13’04”NORTE

Altitude: 69m

Características óptico-físicas do telescópio Celestron C11

Sistema óptico: Catadióptrico Schmidt-Cassegrain; Abertura (D): 11pol (279,4mm); Distância focal do espelho primário(F): 110,2 pol (2799,1mm); Razão focal (número f) = F/D: f/10; Maior aumento útil: 660X; Menor aumento útil: 42X; Poder de resolução (s) = 11,6”/D: 0,42”; Resolução fotográfica: 200 linhas/mm; Poder de concentração de luz: 1593X; Magnitude visual limite m lim = 7,5 + 5log (D): 14,73; Foco próximo com ocular: 60’; Foco próximo com câmera: 60’; Comprimento do tubo óptico: 25 pol (635,0mm); Massa: 27,5 libras (12,5kg).

Características óptico-físicas do telescópio Celestron CPC800

Sistema óptico: Catadióptrico Schimidt-Casegrain; Abertura: 8pol (203,2mm); Distância focal: 2032mm (80”); Número f: f/10; Maior aumento útil: 480X; Menor aumento útil: 29X; Poder de resolução: 0,57”; Resolução fotográfica: 200linhas/mm; Poder de concentração de luz: 843X; Magnitude visual limite: 14,04; Comprimento do tubo óptico: 17” (43,18cm); Massa: 42 libras (19,1kg).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Clube de Astronomia e Clube de Radioamadorismo encerram atividades do ano letivo de 2010



Na tarde de ontem, 15 de dezembro, o Clube de Astronomia e o Clube de Radioamadores do CMPA reuniram alunos e convidados numa confraternização de enceramento oficial das atividades do ano letivo de 2010. Compareceram, além dos alunos dos dois clubes, os radioamadores Sr. Miguel Renato Bulcão Zimmermann, Sr. Christian Câmara e Sr. Cláudio Chicon, o professor Paulo Machado Mors, do Instituto de Física da UFRGS e seu filho Maurício, ex-aluno do CMPA, Sr. Nelson, pai do Aluno Azeredo, ST Iltair Dihel, Prof. Paim e Prof. Cel Deoclécio. Naquela tarde foram apresentados os trabalhos e projetos executados pelos dois clubes, bem como as tendências de atividades para 2011. Num organograma projetado em tela foi possível acompanhar as diferentes ligações entre os clubes, os eventos e atividades dentro da Sub-Seção de Física como fazendo parte orgânica do Colégio. Após esta apresentação os alunos do Clube de Radioamadorismo utilizando equipamentos do Laboratório de Física e equipamentos do próprio Clube de Radioamadorismo, apresentaram uma bela demonstração de como se faz na prática a modulação da luz de raio laser vermelho para transmissão de informação radiofônica. Em seguida o grupo confraternizou se deliciando com salgadinhos e refrigerantes.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Alunos do Clube de Astronomia encerram a primeira etapa de caça aos asteróides


Desde o dia 18 de outubro, até 03 de dezembro, os alunos do Clube de Astronomia do CMPA participaram de um projeto internacional de caça a asteróides. O projeto é coordenado pelo The International Astronomical Search Collaboration (IASC), Hardin-Simmons University, Abilene, Texas, USA, que é um programa de divulgação científica sem custo para escolas de ensino médio. O projeto apresenta algumas fases interessantes. Num primeiro momento os alunos acessam o software Astrométrica através de senha e palavra de passe exclusivo para utilização no projeto. De posse desse software os alunos ficam à espera do envio de imagens para análise. É enviada uma sequência de três imagens de uma mesma área do céu por vez, as quais os alunos têm 48 horas para analisar e enviar relatório detalhado sobre a localização de objetos móveis no cenário pesquisado. Uma vez enviado o relatório, os resultados, se positivos, são publicados na página do IASC. Existem quatro níveis de resultados possíveis:

1)Main Belt Asteroids Discoveries (descobertas originais de asteróides encontrados no Cinturão Principal localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter);
2) Visual Impactor Observations (observação de NEO (Near-Earh Objects) que estão em órbitas que apresentam perigo potencial de choque contra a Terra);
3) NEO Confirmations (segunda observação de objetos próximos da Terra, confirmando a sua existência e refinar os cálculos de suas órbitas);
4) NEO Observations (terceira e quarta observações de objetos conhecidos próximos à Terra  permitindo novas melhorias nos cálculos da sua órbita).

O Clube de Astronomia do CMPA ligou o nome do Colégio a seis objetos diferentes, que podem ser conferidos na página eletrônica do IASC: um ao segundo nível e cinco ao quarto nível, a saber:

Objeto
Quem identificou
2010VJ1
G. Bruscato
2010TJ7
Alff, Guarienti & Figueiró (Redin)
2010TC55
Alff & Bruscato
2010TV149
G. Bruscato
2010TF54
G. Bruscato
2010SV3
Hagemaister & Bruscato

Os objetos identificados somente com o nome G. Bruscato não contaram com a participação dos  alunos visto que esses já se encontravam em período de provas da 4a. AE e não puderam disponibilizar mais tempo para a análise das imagens. Reiniciaremos nossa participação no projeto em 2011, quando do retorno às atividades no próximo ano letivo.

Telescópio do CMPA em Caraá, RS


Na data de 01 de dezembro, o telescópio Celestron do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé, do Colégio Militar de Porto Alegre esteve presente na Escola Estadual de Ensino Médio Marçal Ramos, rua Inácio Rabelo dos Santos, 255,em Caraá, município da microrregião de Osório, RS. Diante de uma platéia formada por cinco turmas de alunos e professores, num total em torno de 92 pessoas, o 1º Ten e professor Gentil Cesar BRUSCATO, utilizando o software Stellarium e apresentação de slides, palestrou sobre a percepção do céu. Logo após a palestra, o público dirigiu-se ao pátio da escola dividido em turmas para fazer observações do céu, com o telescópio e à vista desarmada.

sábado, 30 de outubro de 2010

Professores do CMSM visitam o Observatório Capitão Parobé


Na data de hoje três professores do Colégio Militar de Santa Maria estiveram no Colégio Militar de Porto Alegre acompanhando dois alunos que participam da terceira fase da Olimpíada Brasileira de Física. Aproveitando o evento, os professores Ten Granada, Ten Galves e Ten Tatiana, trocaram idéias com os professores Gomes e Ten Bruscato a respeito da constituição de um clube de astronomia em Santa Maria, tendo como referência o Clube de Astronomia do CMPA. Os professors Gomes e Bruscato fizeram um relato histórico de como o Clube se organizou nesses últimos dez anos e como aconteceu a incorporação do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé ao Laboratório de Física, fazendo desse conjunto um ambiente de aprendizagem ímpar em escolas de Ensino Fundamental e Médio do Brasil. Foram mostradas as facilidades e as dificuldades de quem se dedica a tal empreendimento, bem como suas recompensas a nível institucional e pessoal.
Após uma manhã cheia de relatos, troca de experiências, discussões de dúvidas e sugestões, terminamos a etapa visitando o Observatório Capitão Parobé.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Doação de livro de astronomia


Na data de hoje compereceu ao Laboratório de Física a ex-aluno Sara Carra, que atualmente cursa  o segundo semestre de Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sara veio nos visitar especialmente para doar para o Clube de Astronomia o livro "Manual do Astrônomo Amador", de Jean Nicolini. Sara, durante o tempo em que foi nossa aluna, frequentou assiduamente o Clube de Astronomia até a Oitava Série do Ensino Fundamental, sempre se mostrando muito interessada e participativa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nasa fotografa momento em que supermancha solar lança labaredas no espaço


A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou nesta quinta-feira em seu site a imagem da supermancha solar batizada de 1112, no exato momento em que lançava labaredas no espaço.

Até hoje, nenhuma explosão produziu uma ejeção expressiva de massa coronal (partículas de altas energias) em direção ao planeta Terra.

Outro dado importante é a existência de um grande filamento magnético cortando o hemisfério sul do Sol. Ele é tão extenso, que ultrapassa a distância que separa a Terra da Lua --cerca de 380 mil quilômetros.

É possível identificar um ponto brilhante um pouco acima do filamento --a radiação ultravioleta da supermancha solar. Se ocorresse uma explosão, toda a estrutura entraria em erupção.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/818122-nasa-fotografa-momento-em-que-supermancha-solar-lanca-labaredas-no-espaco.shtml

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VALES NO PLANETA MARTE

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/1010_album.jhtm#fotoNav=18

A galáxia chamada UDFy-38135539, no detalhe à esquerda, é vista há 13 bilhões de anos

Astrônomos identificam galáxia mais distante já encontrada

Astrônomos europeus mediram a distância até a galáxia mais remota já encontrada usando o Telescópio VLT do Observatório Europeu do Sul. Ao analisar o brilho muito fraco da galáxia, eles descobriram que estavam observando a galáxia quando o Universo tinha apenas cerca de 600 milhões de anos. Estas são as primeiras observações confirmadas de uma galáxia cuja luz clareia a névoa opaca do hidrogênio que preenchia o cosmo há mais de 13 bilhões de anos. Os resultados serão apresentados na edição de 21 de outubro da revista Nature.

"Usando o VLT, pudemos confirmar que a galáxia vista anteriormente pelo Hubble é o objeto mais distante identificado até agora no Universo", diz Matt Lehnert, que é o autor principal do artigo que apresenta as os resultados. "O poder do VLT e seu espectrógrafo SINFONI nos permite de fato medir a distância até esta galáxia muito fraca e nós descobrimos que nós a estávamos vendo quando o Universo tinha menos de 600 milhões de anos."

Estudar essas primeiras galáxias é extremamente difícil. Até sua luz chegar à Terra, elas aparecem muito fracas e pequenas. Além disso, esta luz fraca é principalmente infravermelha, pois seu comprimento de onda foi esticado pela expansão do Universo - um efeito conhecido como redshift (ou desvio para o vermelho). A galáxia chamada UDFy-38135539 tem um redshift de 8.6.

Para piorar a situação, no momento em que a galáxia emitiu a luz vista pelo telescópio, há menos de um bilhão de anos após o Big Bang, o Universo não era totalmente transparente -estava preenchido por uma névoa de hidrogênio que absorvia a luz ultravioleta das galáxias que estavam se formando naquela hora.

O período em que o nevoeiro ainda estava sendo clareado pela luz ultravioleta é conhecida como a era da reionização. Quando o Universo esfriou após o Big Bang, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás, os elétrons e prótons se combinavam para formar gás hidrogênio. Este gás frio e escuro foi o principal constituinte do Universo durante a chamada Idade das Trevas, em que não havia objetos luminosos. Esta fase terminou quando as primeiras estrelas foram formadas e suas intensa radiação ultravioleta lentamente fez com que a névoa de hidrogênio ficasse transparente, dividindo os átomos de hidrogênio de volta em elétrons e prótons, um processo conhecido como reionização. Esta época na história primitiva do Universo durou de cerca de 150 a 800 milhões anos após o Big Bang. Entender como a reionização aconteceu e como as primeiras galáxias se formaram e evoluíram é um dos grandes desafios da cosmologia moderna.

Apesar destas dificuldades, o telescópio Hubble da Nasa descobriu vários objetos em 2009, que acreditava-se ser galáxias brilhantes da era da reionização. Mas confirmar as distâncias para tais objetos remotos com brilho fraco é um desafio enorme e só pode ser feito de forma confiável usando espectroscopia de grandes telescópios terrestres, por meio da medição do redshift da luz da galáxia.

"Após o anúncio das candidatas à galáxia do Hubble, nós fizemos um cálculo rápido e ficamos animados ao descobrir que o imenso poder de captar luz do VLT, quando combinado com a sensibilidade do instrumento espectroscópico SINFONI, e um tempo de exposição muito longo pôde nos permitir detectar o brilho extremamente fraco de uma dessas galáxias remotas e medir a sua distância", disse Matt Lehnert.

Os astrônomos observaram a candidata a galáxia chamada UDFy-38135539 durante 16 horas. Após dois meses de análise muito cuidadosa e testes dos seus resultados, a equipe descobriu que eles tinham claramente detectado o brilho muito fraco a partir do hidrogênio em um redshift de 8,6, o que torna esta galáxia o objeto mais distante já confirmada por espectroscopia. O desvio para o vermelho de 8,6 corresponde a uma galáxia vista há apenas 600 milhões de anos após o Big Bang.

Um dos fatos surpreendentes sobre esta descoberta é que o brilho da UDFy-38135539 não parece ser forte o suficiente por si só para limpar as nuvens de hidrogênio. "Deve haver outras galáxias, provavelmente mais fracas e menos massivas nas proximidades dela, que também ajudaram a tornar o espaço ao redor da galáxia transparente. Sem esta ajuda adicional a luz da galáxia, não importa o quão brilhante, teria sido presa no nevoeiro de hidrogênio e não teríamos sido capazes de detectá-la ", explica o co-autor Mark Swinbank.


Fonte:

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/10/20/astronomos-identificam-galaxia-mais-distante-ja-encontrada.jhtm


terça-feira, 19 de outubro de 2010

CMPA na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Santo Antonio da Patrulha


Na noite de 18 de outobro de 2010 o Colégio Militar de Porto Alegre se fez representar na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia através de atividade de observação do céu utilizando o telescópio robótico do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé. Foi uma noitada que começou com palestra de orientação sobre leitura de cartas celestes tendo primeiramente como pano de fundo o software Stellarium. Com a carta cleste em mãos, foram sendo destacadas as principais constelações da época, estrelas notáveis, nebulosas, a Via-Láctea e outros aspectos celestes. À medida que recorríamos ao Stellarium, trazíamos informações sobre a distância, tipo do objeto, etc. Logo após essa palestra inicial, os mais de 60 participantes dirigiram-se ao pátio central do Polo Universitário de Santo Antonio da Patrulha, onde as atividades teóricas e virtuais passaram a ser com feitas utilizando o céu real. Devido à luminosidade presente como decorrência da iluminação pública e do local, foram localizadas com bastante clareza as constelações de Escorpião, Capricórnio, Sagitário, Cruzeiro do Sul, Triângulo Austral. Cisne e Águia, bem como as estrelas Archernar, Alfa Centauri, Altair, Deneb e Antares. No telescópio foram focalizados o planeta Júpiter  e seus quatro satélites galileanos e a nossa Lua com suas crateras bastante visíveis na região do terminador.

A atividade foi considerada encerrada, quando das mãos da coordenadora do Polo Universitário, Sra. Dilce Eclai de Vargas Gil Vicente, recebemos um enorme, tentador, saboroso e maravilhoso pé-de-moleque, o qual, na manhã do dia 20, foi dividido entre vários integrantes do corpo de professores  civis, funcionários e militares do CMPA. 


terça-feira, 28 de setembro de 2010

X Escola de Astronomia em Águas de Lindóia, SP

 
Nesta semana ocorre em Águas de Lindóia, São Paulo, a X Escola de Astronomia promovida pelao Comitê Didático e Científico da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (CCD - OBAA). Nesta escola estão presentes 60 alunos selecionados pela XIII OBA em maio. Representando o Colégio Militar de Porto Alegre estão o professor 1º Ten Gentil Cesar BRUSCATO e o aluno Guilherme Werberich SELBACH da Primeira Série do Ensino Mèdio, da Turma 105. O grupo está hospedado no Hotel Mantovani. Na foto à direita aparecem , da esquerda para a direita, o Ten Bruscato, o aluno Selbach e os gaúchos presentes no evento, as alunas Amanda Manfroi do Colégio Mutirão Objetivo de Caxias do Sul e Bruna Zeni do Colégio Medianeira de Bento Gonçalves, acompanhadas do professor Sandro Prass professor de física em ambos os colégios. Na outra foto da esquerda temos, entre o grupo de alunos particpantes, a prsença do ex-aluno do Colégio, Otávio Menezes, que agora é membro do CCD.  Na Escola de Astronomia os alunos participam de diversos cursos ao longo da semana. O curso de número 1 aborda o assunto sobre matrizes, proferida pelo Otávio. Otávio, nos anos de 2008 e 2009, quando ainda era aluno do CMPA, participou das Olimpíadas Internacionais de Astronomia na Indonésia e no Irã, respectivamente.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Aluno do CMPA selecionado para a fase nacional da XII OBA


Na data de hoje foi confirmada a presença do Aluno Guilherme Werberich SELBACH, da Primeira Série do Ensino Médio, Turma 105, na X Escola de Astronomia a ser realizada em Águas de Lindóia, São Paulo, entre 26 de setembro e 01 de outubro. A participação do aluno SELBACH na X Escola de Astronomia deve-se ao fato de ele ter se classificado na XIII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (XIII  OBA) realizada em maio deste ano. Segundo informações da página oficial da OBA, o evento mobilizou 784.390 alunos e 68.481 professores em 9.149 escolas de todos os Estados do Brasil. De todo esse universo 60 alunos foram selecionados para participar da X Escola de Astronomia. Desses 60 alunos, 5 serão selecionados para participar da III Olimpíada Latino Americana de Astronomia (III OLAA) em 2011 no Chile e outros 5 para participar da V International Olympiad on Astronomy and Astrophysics (V IOAA) na Polônia.
Estiveram presentes no ambiente do Laboratório de Física do CMPA para  oficializar a confirmação da participação do aluno SELBACH na X Escola de Astronomia o Diretor e Comandante do CMPA, Cel Antônio Augusto Vianna DE SOUZA, o Presidente da AACV, Cel Raul Fernando Meneguetti REGADAS, o Coordenador do PROPEN, Cel Leonardo ARAUJO, o aluno SELBACH acompanhado de sua mãe, Sra. ANA, e os professores 1° Ten Gentil César BRUSCATO e Luiz Carlos GOMES.
Na ocasião, em nome do Clube de Astronomia, do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé e do Colégio Militar de Porto Alegre, foi ofertado ao aluno um exemplar do livro "Astronomia e Astrofísica", de autoria dos professoes Kepler de Souza Oliveira Filho e Maria de Fátima Saraiva. Temos certeza, que o aluno SELBACH, muito vá utilizar esse livro nos próximos 12 meses . . .

Parabéns ao SELBACH e sucesso!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Noitada Internacional de Obsrvação da Lua em 18/09/2010

UMA FOTINHO DO ASTRO DA NOITE

MAIS OBSERVAÇÃO DA LUA

AL. DORIGON e SAMERSLA

CB LEAO e AL. SELBACH

OBSERVAÇÃO DA LUA

PROFESSOR GOMES AJUSTANDO A LUNETA

AL. SCHMITT e MARTINS

NOITE DE OBSERVAÇÃO DA LUA



A NOITE DE OBSERVAÇÃO DA LUA OCORRIDA DIA 18 DE SETEMBRO DE 2010, INICIANDO AS 19h00min, PROMOVEU A INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS, PAIS E PROFESSORES DO CMPA. ENTRE OS PRESENTES ESTAVAM OS ARTISTAS QUE PRODUZEM MÚSICA DOS ASTROS.

ENERGIA ESCURA

Equipe de cientistas constrói câmera para observar 300 milhões de galáxias




FONTE DA FOTO: Stefan Heutz, Wolfgang Ries e Cord Scholz.

Quando os cientistas tropeçam numa surpresa, em algo que não compreendem, não ficam de braços cruzados, extasiados, mas imediatamente começam a inventar experimentos e observações para vencer o mistério, mais ainda quando se trata de uma descoberta que altera em grande medida o conhecimento que se tem da evolução do universo. Trata-se da energia escura, cuja existência era desconhecida há pouco mais de uma década e que agora atrai a atenção dos cosmólogos do mundo todo. Não era para menos: segundo as observações mais precisas realizadas, a energia escura constitui 72% de todo o universo e não se sabe o que ela é e a que leis obedece, mas está presente e é observada.

Para tentar esclarecer sua natureza, meia dúzia de câmaras astronômicas especiais estão sendo preparadas. Uma ficará pronta no próximo ano. Ela está sendo construída nos EUA e os astrônomos captarão com ela cerca de 300 milhões de galáxias, algumas tão antigas que emitiram a luz que chega agora à Terra logo no início do universo, poucos milhões de anos depois do Big Bang. O projeto se chama Dark Energy Camera e participam especialistas de vários países, incluindo a Espanha.

“Nosso objetivo principal é determinar a natureza da energia escura”, explicou recentemente Josh Frieman, diretor do projeto DES, que está fazendo a câmera norte-americana, no Centro Pedro Pascual de Benasque (Huesca). “A energia escura tem dois efeitos nos quais nos basearemos para investigar sua natureza: acelera a expansão do universo e modifica a velocidade com a que se formam as galáxias, e isso, por sua vez, afeta o número de galáxias e sua distribuição no espaço. Assim, contando as galáxias e medindo sua distribuição, obteremos pistas sobre o que ela é.”

Essa aceleração foi, efetivamente, a primeira pista que duas equipes de astrônomos encontraram há 12 anos. Até então, a cosmologia dizia que o universo, que está em expansão há 13,7 bilhões de anos, se expandiria cada vez mais lentamente devido à ação gravitacional de sua própria matéria. Mas em 1998, descobriu-se que na realidade está acontecendo justamente o contrário: o cosmos se expande agora mais depressa que antes. Como é possível? O que provoca este fenômeno? Ninguém tem a resposta e, enquanto isso, observações confirmaram essa aceleração. Se isso parecer um pouco estranho, nos primeiros 8 bilhões de anos a expansão foi desacelerando, como era de se esperar devido à ação gravitacional de sua própria matéria, mas depois a coisa mudou e começou a acelerar.

“A resposta está na energia escura, uma misteriosa força antigravitacional, de maneira que, quando o universo era jovem, a gravidade dominou, mas com o tempo, a matéria se dispersou o suficiente para que essa atração entre as galáxias diminuísse e a energia escura começou a dominar, uma força repulsiva que supera a atração da gravidade e faz com que as galáxias se distanciem entre si mais rapidamente”, explica Kristine Crane na revista Symmetry.

As explicações para este fenômeno são buscadas em várias direções, incluindo a ideia de Albert Einsten de uma constante cosmológica que teria precisamente esse efeito de repulsão gravitacional e que ele mesmo rejeitou. Outra hipótese, por exemplo, recorre a uma dimensão espacial extra para acelerar a expansão.

A câmera DES que é fabricada nos EUA (no Fermilab, Chicago) verá mais galáxias a grandes distâncias no universo do que qualquer outro programa de observação até agora, afirmam seus responsáveis. Ela tomará dados de supernovas longínquas (o que informa sobre a distância das galáxias em que estão), sobre os grupos de galáxias em grande escala e sua abundância e sobre a curvatura que provocam na trajetória da luz. “Vamos cartografar a distribuição das galáxias desde a situação atual até o universo de quando tinha poucos milhares de anos”, disse Joe Mohr em Symmetry.

Do universo primitivo, de quando tinha apenas 380 mil anos, os cosmólogos têm mapas, e o último foi o que o telescópio Planck fez, da Agência Europea do Espaço. E foi o estudo da radiação deste universo primitivo o que permitiu calcular que a energia escura representa 72% do cosmos, enquanto o resto é de matéria ordinária (5%) e matéria escura (23%).

A câmera DES (com participação de 120 especialistas dos EUA, Brasil, Espanha e Reino Unido), custa 39 milhões de euros e têm 74 detectores CCD (cada um de 3x6 centímetros), é montada sobre uma placa de meio metro de diâmetro. Para ver a luz infravermelha, os sensores funcionarão a cem graus abaixo de zero. Quando estiver terminada será instalada num telescópio no Chile.

“No DES participam espanhóis de várias instituições”, diz Juan García-Bellido, físico teórico da Universidade Autônoma de Madri, citando também a Ciemat, o Instituto de Física Altas Energias (Barcelona) e o Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha. “Além disso”, nesses centros são feitos componentes importantes da câmera, como a eletrônica de transmissão de sinais desde os CCD até o registro de dados e parte do sistema de criogenia”. Mas os espanhois também estão desenvolvendo outra câmera similar à do DES, “que terá uma maior resolução e com um maior número de filtros), explica García Bellido. Trata-se de um projeto de detecção de energia escura que sofreu reajustes de pessoa e de objetivos.

Aos cientistas ocorreu também outras estratégias para abordar a energia escura, como estudar o chamado efeito BAO (oscilação acústica bariônica), e já estão desenhando, também nos EUA, outro detector específico.

sábado, 18 de setembro de 2010

Oposição de Júpiter em 2010: um show maravilhoso!


Uma aproximação incomum de Júpiter tornará essa oposição de Setembro especialmente memorável.  A revista Astronomy magazine oferece podcasts, vídeos e cartas celestes interativas para que todos os níveis de observadores possam apreciar esse grande evento.

Bill Andrews, assistant editor

Júpiter brilha na região mais a leste da abóbada celeste após o por-do-sol e atinge o máximo de sua aparição deste ano de 2010
 
Júpiter brilhará muito mais e maior no dia 21 de Setembro do que brilhou nos últimos 50 anos. Isso ocorrerá porque ele estará em oposição, colocando-se diretamente na direção oposta ao Sol durante a noite. No dia 21 o gigante joviano nasce a leste ao por-do-sol e se põe a oeste ao nascer do Sol permanecendo visível durante toda a noite.

Esta oposição será especial porque Júpiter, o maior de todos os planetas do sistema solar atingirá o seu periélio, o ponto mais próximo do Sol de sua órbita. Isso significa que ele estará muito mais perto da Terra nessa oposição do que costuma acontecer. Ele nascerá na constelação de Pisces (peixe) e mostrará sua melhor performance no alto do céu, uma vez que sua luz atravessa poucas camadas de ar, umidade e poluição, ao contrário do que acontece quando se encontra mais perto dos horizontes leste e oeste. "Será um show maravilhoso este ano," disse Michael E. Bakich, editor sênior da revista Astronomy. "Júpiter é um grande alvo para os observadores iniciantes e veteranos, e ele não poderia estar melhor que agora. Facilmente poderão ser localizados suas luas e o cinturão de nuvens no norte de seu equador".

O inesperado desaparecimento do cinturão sul-equatorial (South Equatorial Belt – SEB) no início deste ano, também torna essa oposição incomum. O SEB sumiu de vista e seu retorno é extremamente impressionante, com tempestades irrompendo repentinamente. Poderão passar dias ou anos até que Júpiter novamente pareça “normal”, o que é mais uma razão para que os observadores  tenham Júpiter como seu alvo principal.

Nesta aproximação, Júpiter brilhará com  uma magnitude de -2.9, e seu diâmetro equatorial angular se estenderá por 49.9", tornando-o difícil de ser ignorado. "Os fãs de Júpiter não vão querer perder este show," disse Bakich.

Rápidas sobre Júpier . . .

  • Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Mais de 1000 Terras podem ser colocadas dento do volume de Júpiter e todos os outros planetas quando colocados juntos ocupam apenas 70% de seu volume.
  • A translação de Júpiter em torno do Sol demora 12 anos terrestres, mas a rotação em torno do seu eixo demora apenas 10 horas, tornando-o o mais rápido de todos os planetas do nosso Sistema Solar.
  • A rotação de Júpiter é tão grande, que seu diâmetro polar de 66.900,00 quilômetros mede 93% do seu diâmetro equatorial de 71.500,00 quilômetros.
  • Júpiter reflete 52% da luz solar que chega até ele, mais do que qualquer outro planeta, com exceção de Vênus, que reflete 65%.
  • As quatro luas brilhantes de Júpiter, Io, Europa, Ganimedes e Calisto, são facilmente visíveis através de pequenos telescópios. Io demora menos que 2 dias para completar uma órbita em torno de Júpiter. Com isso, suas posições relativas visivelmente mudam em apenas uma hora – menos quando aparece muito perto de Júpiter em relação a nós.
  • Nossa linha de visada está paralela à órbita dos quatro satélites jovianos, sendo assim podemos ver ocultações (quando uma das luas move-se atrás de Júpiter) e trânsitos (quando uma das luas passa em frente ao planeta) por várias vezes.
  • Ganimede é o maior satélite do Sistema Solar, com um diâmetro médio de 5.300,00 quilômetros, maior que o diâmetro de Mercúrio

Tradução, versão e adaptações: Luiz Carlos Gomes de Astronomy Magazine, newsletter de 17/09/2010.

ASTROFOTOGRAFIA

PEGANDO UM PEDACINHO DO UNIVERSO PARA LEVAR COM VOCE!

Stealing a bit of the Universe from Royal Observatory Greenwich on Vimeo.

QUALQUER UM PODE VER A LUA...

Anyone can see the Moon


Anyone can see the Moon from Royal Observatory Greenwich on Vimeo.



UMA CURTA ENTREVISTA DE UM JOVEM FOTÓGRAFO QUE FOTOGRAFA BASICAMENTE OBJETOS CELESTES ENTRE ELES ESTA A LUA. VALE A PENA DAR UMA OLHADA.
(Em inglês)

Concurso britânico premia melhores fotos de astronomia do ano

BBC - BRASIL

O Observatório Real de Greenwich, em Londres, anunciou nesta semana os vencedores do concurso Astronomy Photographer of the Year 2010, que premiou as melhores imagens ligadas à astronomia.

O grande vencedor do concurso foi o americano Tom Lowe, que recebeu o prêmio de mil libras (cerca de R$ 2.635) pela foto Blazing Bristlecone, que mostra a Via Láctea atrás de um pinheiro de mais de 4 mil anos em Sierra Nevada, na Califórnia.

“Essa linda imagem combina perfeitamente a impressionante vista do céu noturno com a vida aqui na Terra. Os pinheiros podem ser antigos, mas são bebês se comparados com as luzes das estrelas que brilham atrás deles, algumas das quais começaram sua viagem até nós há quase 30 mil anos”, comenta um dos juizes do prêmio, o astrônomo Marek Kukula.

Outras duas dezenas de imagens receberam prêmios ou menções honrosas em seis categorias diferentes.
Entre os premiados estão um círculo perfeito formado por um eclipse solar, captado pelo indiano Dhruv Arvind Paranjpye, de apenas 14 anos, uma imagem da nebulosa de Órion feita pelo americanor Rogelio Bernal Andreo e a passagem de raios solares em uma fenda numa rocha na praia californiana de Pfeiffer, retratada pelo americano Steve Christenson.

Este é o segundo ano que a competição, organizada pelo Observatório Real de Greenwich e pela revista Sky at Night, é realizada, Mais de 400 imagens, de fotógrafos de 25 países diferentes, foram enviadas.

Opposite the Sun - Júpiter, Urano, Ponto do equinócio vernal e a Lua

OPOSIÇÃO AO SOL

No dia 21 de setembro (tempo universal) Júpiter estará em oposição, o ponto oposto ao Sol ao longo de sua órbita, nascendo exatamente quando o Sol se põe. Para esta oposição Júpiter estará levemente mais brilhante e mais próximo ao planeta Terra do que em qualquer ano desde 1963. Muito apagado e também aproximando-se de sua oposição no dia 21 de setembro estará o distante planeta Urano. Muito próximo a Júpiter no céu o planeta fantasmagórico será fácil de localizar com um binóculo (e poderá ser visto similar ao quadrado inserido na foto), bem acima e a direita do brilhante Júpiter e tão brilhante quanto uma das luas galileanas de Júpiter. Notavelmente próximo ao ponto de oposição de ambos os planetas, o ponto no céu exatamente oposto ao Sol em 23 de setembro esta o ponto do equinócio vernal (equinócio de primavera), nesta data a Lua cheia juntar-se-á cena celeste. E é claro qualquer lua cheia esta também em oposição.

Fonte:

http://apod.nasa.gov/apod/

http://apod.nasa.gov/apod/image/1009/pano3s_tafreshi.jpg

http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2010/15sep_jupiter/

http://www.jpl.nasa.gov/news/news.cfm?release=2010-293




NOVO MAPA LUNAR PRODUZIDO PELO LOLA (usando LRO's Lunar Orbiter Laser Altimeter: LOLA)

Nasa cria primeiro catálogo completo de grandes crateras na Lua






Novos Mapas das crateras da Lua

Nasa cria primeiro catálogo completo de grandes crateras na Lua.


Cientistas da Nasa criaram o primeiro catálogo completo de grandes crateras na Lua, sendo 5.185 com diâmetro igual ou superior a 20 km. O satélite foi bombardeado por duas populações distintas de asteroides ou cometas na sua juventude, e sua superfície é mais complexa do que se pensava, de acordo com os novos resultados da espaçonave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), apresentado em três artigos da Science, publicados na edição de 17 de setembro.

O primeiro trabalho, do autor James Head, da Universidade Brown, em Providence, descreve resultados obtidos a partir de um mapa topográfico detalhado global da Lua criado usando o LRO Lunar Orbiter Laser Altimeter (LOLA). "Os dados mostram que os impactos mais antigos e em terras mais altas podem ser claramente diferenciados dos choques mais jovens no "lunar maria" - bacias gigantes originarias de impactos que foram cheias de lava solidificada", disse Head. "As altas têm uma maior densidade de crateras grandes em comparação com os mais pequenos, o que implica que os impactos mais antigos foram proporcionalmente em maior número do que os que vieram depois".

impactos de meteoritos podem alterar radicalmente a história de um planeta. A Lua, Marte e Mercúrio possuem crateras de centenas ou mesmo milhares de quilômetros de diâmetro. Se a Terra também esteve submetida a este ataque - e não há nenhuma razão para assumir o nosso planeta foi poupado - esses impactos enormes poderia ter perturbado a origem primeira da vida. Grandes impactos que ocorreram mais tarde parece ter alterado a evolução da vida. Os cerca de 110 quilômetros de diâmetro da cratera, parcialmente enterrados em Chicxulub, na península de Yucatán, no México, é de um impacto de cerca de 65 milhões de anos atrás que hoje acredita-se ter conduzido ou contribuído para o desaparecimento dos dinossauros e muitas outras formas de vida .

Os cientistas que tentam reconstruir a história bombardeio de meteoritos da Terra enfrentam dificuldades porque as crateras são erodidas pelo vento e pela água ou são destruídos pela ação de placas tectônicas. No entanto, um rico acervo de crateras é preservada na Lua, porque ela só tem uma atmosfera extremamente fina - um vácuo melhor do que aqueles normalmente utilizados para experimentos em laboratórios na Terra. A superfície da Lua não tem água, em estado líquido, nem placas tectônicas. A única fonte de erosão significativa são outros impactos.

"A Lua é, portanto, semelhante a uma pedra de Rosetta para a compreensão da história bombardeio da Terra", disse Head. "Assim como a pedra Rosetta, o registro lunar pode ser usado para traduzir os 'hieróglifos' do registro de impacto mal conservados na Terra. "

Nos outros dois artigos da Science, os pesquisadores descrevem como os dados mostram como os processos geológicos que formaram a superfície lunar eram complexos. Eles revelaram diferenças na composição inédita nas terras altas da crosta e confirmam a presença de material de sílica anormalmente rica em cinco regiões distintas.

Fontes das fotos e texto:

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/09/17/nasa-cria-primeiro-catalogo-completo-de-grandes-crateras-na-lua.jhtm

Para saber mais sobre esse projeto e ver o video acesse:

http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/turbulent-youth.html

http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/lro-briefing-20100916.html

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Palestra sobre estrelas variáveis foi sucesso no Clube de Astronomia

Nessa quarta-feria, 15 de setembro, recebemos a visita no Clube de Astronomia do Colégio Militar de Porto Alegre, de Carlos Adib, que conversou com professores e alunos sobre a prática e a técnica de se observar estrelas variáveis com binóculos. O senhor Carlos Adib é enegenheiro aposentado e reside em Porto Alegre. Há três anos, mais ou menos, ele vem se dedicando à observação de estrelas variáveis. Um grande número de astrônomos amadores se dedicam atualmente no Brasil a observar estrelas variáveis  e colaboram para enriquecer o banco de dados da American Association of Variable Star Observers - AAVSO, mas de maneria esporádica. Pelo que se sabe, e pode ser constatado na página eletrônica da AAVSO, somente ele e outro astrônomo amador de Santa Catarina são os colaboradores brasileiros que fornecem informações sobre estrelas variáveis para aquela entidade mais sistematicamente (mensalmente). Carlos já forneceu mais de 1500 blocos de informações para o banco de dados da associação americana. Naquela tarde, à medida que iam se sucedendo as discussões  entre os professores e os alunos participantes do Clube, espontaneamente ele foi se integrando ao grupo e numa conversa muito informal mas com uma riqueza muito grande de informações e de orientações ele nos passou os segredos e as técnicas de se fazer uma observação de estrelas variáveis e nos contagiou com a vontade de fazer essa atividade como lazer. Os alunos, dos diferentes níveis que participam do Clube, se mostraram muito interessados e perguntavam entusiasmadamente sempre que aparecia uma dúvida. A AAVSO é uma entidade que se coloca à disposição de quem quer que queira observar estrelas variáveis e enviar suas informações. Vimos que é um belo exercício visual que não necessita de grandes equipamentos para ser executado: um binóculo e um tripé para apoiá-lo e alguma determinação. Carlos nos falou que seu observatório é a porta da cozinha de seu apartamento, que dá para uma pequena área de serviço cercada de prédios por todos os lados. A faixa de céu que está disponível para suas observações é quase nada para o lado sul. Como ele disse: do meu apartamento não dá para ver todo o céu, mas todo objeto que passar por aquela nesga de céu que disponho não me escapa!
Acreditamos, e temos certeza, que foi uma bela experiência para os nossos alunos, pois mais ao final foi montado o tripé com binóculo para mostrar a posição de observação e foram entregues algumas cartas do céu fornecidas pela AAVSO para os alunos trabalharem.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dia 18 setembro 2010 Dia internacional da observação da Lua. 19h 00min


Na noite de 18 de setembro estaremos participando da noitada internacional de observação da Lua promovida pela International Observe The Moon Night - InOMN. As atividades ocorrerão no pátio do Colégio Militar de Porto Alegre a partir das 19h00min e estão abertas à toda comunidade. No evento, além de observarmos a Lua observaremos também as constelações da época, estrelas notáveis, estrelas duplas, os planetas Vênus, Marte, Júpiter com suas Luas e Urano. Além da observação livre, sem aparelhos, estaremos utilizando também o telescópio robótico Celestron de 11 polegadas, binóculos, um telescópio Vasconcellos de 2,7 polegadas e galileuscópios. Essa atividade já está programada na Rede Brasileira de Astronomia - RBA e na página eletrônica do InOMN.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lua crescente e Vênus
(imagem não tratada)

Fotos do crescente islâmico, Lua e Vênus!


Mal a Lua ja se pos no horizonte e as fotos do evento que denominamos de "crescente islâmico" já estão aparecendo. As fotos à direita e à esquerda foram tiradas com câmera Sony Cyber-Shot, DSC S930, 10,3 megapixels, CCD colorido de 7,7mm e controle de exposição automática, em Porto Alegre, avenida Nemoto, bairro São Sebastião.

As fotos mostradas abaixo foram tiradas pelo Cap Paulo Sindeaux com câmera Sony SHX1 no modo crepúsculo, em Porto Alegre, na avanida Sofia Veloso, bairro Cidade Baixa, emf rente à Escola Giz de Cera. Ficaremos na espera de mais fotos. Quem fotografar o evento, especificar as características da câmera utilizada e local de onde as fotos foram tiradas.

Outras fotos podem ser vistas no endereço:



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Crescente Islâmico no céu na véspera do 11 de setembro!


No fim de tarde do dia 10 de setembro, após o por-do-sol, veremos um fenômeno muito interessante no céu se olharmos para o oeste, na direção onde o sol se põe. A Lua e Vênus estarão separados de apenas 10º no céu e formarão o desenho símbolo do crescente islâmico. Não tem  como não ver, se não estiver nublado. A Lua vai aparecer na forma crescente, bem fininha e Vênus estará como uma estrela muito brilhante apontando para a "concavidade" aparente da Lua. Muitas bandeiras no mundo apresentam como desenho padrão essa configuração desses dois astros. Podemos citar: Argélia, Arzebaijão, Malásia, Mauritânia, Paquistão, Sahara Ocidental, Tunísia e Turquia. Vale lembrar que nos países islâmicos as ambulâncias não portam como símbolo a cruz vermelha, mas sim, o crescente vermelho. Só não podemos esperar Vênus tão próximo da Lua quanto mostram as bandeiras, pois alguns dos desenhos são configurações tão impossíveis a ponto de mostrar Vênus dentro da esfericidade da Lua! O afastamento de 10º corresponde a uma distância de 20 diâmetros lunares, em média.

E sobre o título desta mensagem . . . um pouco de superstição não faz mal a ninguém!