Informações técnicas


Este blog é dedicado à divulgação das atividades do Clube de Astronomia e do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé do Colégio Militar de Porto Alegre.

Localização

Pátio do 1º CTA, Rua Cleveland, 250, com entrada pelo 1º CGEO, antiga 1a. DL, bairro Santa Tereza, Porto Alegre

Rio Grande do Sul – Brasil

30º03’55”SUL 51º13’04”NORTE

Altitude: 69m

Características óptico-físicas do telescópio Celestron C11

Sistema óptico: Catadióptrico Schmidt-Cassegrain; Abertura (D): 11pol (279,4mm); Distância focal do espelho primário(F): 110,2 pol (2799,1mm); Razão focal (número f) = F/D: f/10; Maior aumento útil: 660X; Menor aumento útil: 42X; Poder de resolução (s) = 11,6”/D: 0,42”; Resolução fotográfica: 200 linhas/mm; Poder de concentração de luz: 1593X; Magnitude visual limite m lim = 7,5 + 5log (D): 14,73; Foco próximo com ocular: 60’; Foco próximo com câmera: 60’; Comprimento do tubo óptico: 25 pol (635,0mm); Massa: 27,5 libras (12,5kg).

Características óptico-físicas do telescópio Celestron CPC800

Sistema óptico: Catadióptrico Schimidt-Casegrain; Abertura: 8pol (203,2mm); Distância focal: 2032mm (80”); Número f: f/10; Maior aumento útil: 480X; Menor aumento útil: 29X; Poder de resolução: 0,57”; Resolução fotográfica: 200linhas/mm; Poder de concentração de luz: 843X; Magnitude visual limite: 14,04; Comprimento do tubo óptico: 17” (43,18cm); Massa: 42 libras (19,1kg).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sonda da Nasa envia imagens inéditas do Sol





Chamada de Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), a nave enviou imagens de explosões gigantescas e grandes arcos de gases.
A alta resolução das imagens enviadas pela sonda deve ajudar os cientistas a compreender a atividade solar e o impacto desta atividade na Terra.
O SDO foi lançado do Cabo Canaveral em fevereiro de 2010, custou US$ 800 milhões e deve operar até pelo menos os próximos cinco anos.
Os pesquisadores esperam que, com este prazo de funcionamento da sonda, eles consigam prever o comportamento do Sol da mesma forma que meteorologistas conseguem prever o clima da Terra.
A atividade solar tem uma influência profunda na Terra. Grandes erupções de partículas carregadas e a emissão de radiação intensa podem interferir no funcionamento de satélites, sistemas de comunicação além de significar um risco à saúde de astronauta.

Fonte da reportagem UOL
Descoberta vira teoria sobre órbita planetária de cabeça para baixo
LONDRES, 13 abril 2010 (AFP) - A teoria planetária dominante, segundo a qual os planetas sempre orbitam em torno de seu sol na mesma direção, imitando a rotação da própria estrela, foi questionada pela descoberta de novos exoplanetas (aqueles que estão fora do nosso Sistema Solar), afirmaram astrônomos esta terça-feira.
"Esta é uma verdadeira bomba que lançamos no campo dos exoplanetas", afirmou o astrônomo Amaury Triaud, do Observatório de Genebra, referindo-se aos planetas situados fora do Sistema Solar. A equipe de Triaud anunciará suas descobertas em uma reunião, esta semana, da Royal Astronomical Society (RAS), em Glasgow, Escócia.
Sua ideia revolucionária se baseia na descoberta de nove novos exoplanetas, o que eleva o registro destes a 452 desde que o primeiro foi descoberto, em 1995. No entanto, estes últimos são especialmente úteis, pois não foram descobertos indiretamente pelo cálculo da atração gravitacional que sofrem do sol, mas porque passaram diretamente na frente dele.
Estes eventos de "trânsito", raramente capturados, são muito aguardados, porque podem fornecer muito mais informações sobre o planeta. Mas, depois de comparar os novos resultados com as observações anteriores dos exoplanetas em trânsito, Triaud e seus colegas astrônomos, Andrew Cameron e o veterano caçador de exoplanetas Didier Queloz, ficaram assombrados.
Eles descobriram que seis dos 27 exoplanetas que eles vinham estudando orbitavam no sentido oposto ao de sua estrela quente.
A grande hipótese sobre a origem planetas é que eles são aglomerações de um disco de poeira e gás que orbitam uma estrela jovem e se movem na mesma direção da própria rotação da estrela.
"Os novos resultados realmente contestam o senso comum de que os planetas sempre orbitam na mesma direção em que suas estrelas giram", resumiu Cameron, da Universidade de Saint Andrews, em Edimburgo.
Os planetas em trânsito são chamados "Jupíteres quentes" por terem massa similar ou maior do que a de Júpiter. Ao contrário do nosso Júpiter, que circunda o sol a uma grande distância, eles são encontrados muito próximos a seus sóis, algumas vezes ao ponto de se queimarem.
"Cabo de guerra gravitacional"
Até agora, acreditava-se que estes planetas se formassem a partir de materiais distantes da estrela quente e que, gradativamente, migravam para uma órbita mais próxima como resultado da interação gravitacional entre a estrela e o disco proto-planetário.
Como estes Jupíteres quentes "renegados" vieram a existir também contesta esta teoria. Segundo os astrônomos, autores da descoberta, é possível que, em seu estágio inicial, estes planetas tenham sido pegos em um "cabo de guerra gravitacional" com planetas distantes ou até mesmo estrelas vizinhas.
Como resultado, o exoplaneta teria sido puxado para uma órbita inclinada ou alongada. Finalmente, devido a um fenômeno denominado "fricção das marés", ele teria sido 'enganado' pela estrela, preso em uma órbita estranha e inclinada próxima dela.
Outra questão levantada pelos especialistas é o que isto significa para as esperanças de se encontrar outra Terra: um planeta pequeno, rochoso, onde nem é muito quente, nem muito frio, mas com temperatura perfeita para que a água possa existir em estado líquido.
Assassinos
Acredita-se que o Júpiter do nosso Sistema Solar desempenhe um papel protetor, com sua imensa massa interpondo-se à colisão de cometas ou asteroides vagantes que poderiam atingir os pequenos e vulneráveis planetas rochosos próximos do sol, como o nosso.
Os novos Jupíteres quentes retrógrados, ao contrário, seriam assassinos e não guardiões. Essencialmente, seriam como uma bola gigante em um jogo de bilhar espacial, varrendo qualquer planeta menor dos arredores enquanto circulam.
"Um efeito colateral dramático deste processo é que poderia varrer qualquer outro planeta menor semelhante à Terra nestes sistemas", disse Queloz, que também trabalha no Observatório de Genebra.
As descobertas, feitas graças ao Observatório Europeu Austral, um telescópio gigantesco de 3,6 metros, instalado em La Silla, Chile, foram apresentados a publicações científicas.

Fonte da reportagem em UOL dia 13/IV/2010
Nasa faz fotos em alta definição de Marte
com ajuda de internautas
A agência espacial americana Nasa divulgou as primeiras imagens de alta definição de Marte feitas pela câmera mais sofisticada da sua nave que orbita o planeta em locais sugeridos por internautas.
As imagens foram feitas pela "câmera do povo", o apelido dado pela Nasa à câmera High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE).
A interatividade faz parte do projeto HiWish, lançado pela Nasa em janeiro. O projeto permite que internautas façam sugestões de locais diversos no planeta para serem captados com as poderosas lentes do HiRise. Para escolher os locais, os internautas têm acesso pela internet a mapas de Marte e imagens de baixa definição feitas por outras câmeras da Nasa.
Os cientistas da agência espacial selecionam algumas das sugestões, de acordo com a relevância científica e com a posição da nave. Até o momento, a Nasa já recebeu mais de mil sugestões de internautas.
"Algumas pessoas gostam de trens em miniatura ou de encenações de batalhas da Guerra Civil. O meu negócio é explorar Marte", diz James Secosky, um professor aposentado no Estado de Nova York, que teve uma das suas imagens selecionadas.
A HiRISE é um dos seis instrumentos que está a bordo da Mars Reconnaissance Orbiter, uma nave não-tripulada que orbita o planeta. A câmera é operada por um laboratório da Universidade do Arizona.
Desde 2006, a HiRISE já fez 13 mil imagens de Marte, cobrindo dezenas de quilômetros quadrados. No entanto, apenas 1% da superfície do planeta foi fotografada.

Fonte:
Esta reportagem foi tirada do UOL

Hubble identifica estrela que está "engolindo" planeta


O Telescópio Espacial Hubble descobriu sinais de que uma estrela semelhante ao nosso Sol está lentamente "devorando" um planeta próximo, longe do Sistema Solar.
Astrônomos já haviam concluído que estrelas são capazes de engolir planetas que as orbitam, mas esta é a primeira vez que o fenômeno é constatado tão claramente.
Embora o planeta esteja longe demais para ser fotografado pelo telescópio, os cientistas criaram uma imagem dele baseada em análises das informações coletadas pelo Hubble.
A descoberta foi divulgada na publicação científica The Astrophysical Journal Letters.
Os pesquisadores dizem que o planeta, chamado Wasp-12b, pode ainda existir por mais dez milhões de anos antes de ser completamente engolido por seu sol, o Wasp-12.
O planeta está tão próximo da estrela que completa uma órbita em apenas 1,1 dia terrestre e tem temperaturas em torno dos 1.500º C.


Atmosfera "vazando"


A grande proximidade entre o Wasp-12b e a estrela levou a atmosfera do planeta a se expandir a um raio três vezes maior que a de Júpiter. Material proveniente dela está "vazando" para a estrela.
"Nós vimos uma nuvem imensa de material em torno do planeta que está escapando e será capturada pela estrela", disse a astrônoma Carole Haswell, da Open University, na Grã-Bretanha. Ela lidera a equipe de especialistas que identificaram o fenômeno.
A detecção da nuvem pelo Hubble permitiu que os cientistas tirassem conclusões sobre como ela foi gerada. "Identificamos elementos químicos nunca vistos antes em planetas fora no nosso Sistema Solar." A Wasp-12 é uma estrela-anã localizada na constelação de Auriga (também conhecida como Cocheiro). O Wasp-12b havia sido descoberto em 2008.