
Esta é a visão mais detalhada de toda a superfície do planeta anão Plutão (dwarf planet), construída a partir de múltiplas fotografias do NASA Hubble Space Telescope, de 2002 a 2003. A sonda da NASA New Horizons, esta agora a meio caminho para Plutão. Ela produzirá imagens muito mais acuradas e detalhadas quando estiver seis meses antes de passar por Plutão em 2015. Como pode se notar a visão do Hubble não é acurada o suficiente para mostrar crateras ou montanhas se elas existirem na superfície, mas o telescópio espacial revela a face de um mundo complexo e variegado com terrenos de coloração branca, laranja-escuro e carvão escuro (negros). Acredita-se que a totalidade da coloração seja o resultado da radiação ultravioleta do sol distante quebrando o metano que esta presente na superfície de Plutão, deixando para trás um resíduo rico em carbono semelhante a cor do melaço de cana. Plutão é tão pequeno e distante que a tarefa de resolver a superfície é tão desafiadora quanto tentar ver marcas na superfície de uma bola de futebol a 70 km de distância. A imagem do Hubble tem alguns pixels de tamanho; todavia através de uma técnica chamada “dithering” (fotos offset múltiplas leves (multiples, slighty offset pictures) podem ser combinadas através de um computador de processamento de imagem para sintetizar uma visão de alta resolução do que a que pode ser vista em uma simples exposição. Esta série de fotos consumiu quatro anos e 20 computadores operando continuamente e simultaneamente para conseguir produzir essas imagens.
(tradução livre da reportagem do site da nada 5/II/2010 by Paim)
Referência
http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2010/06/image/h/