
A manhã de domingo de carnaval, 26 de fevereiro de 2017, foi uma manhã especial. Estava previsto para ocorrer nessa manhã um eclipse anular do Sol que percorreria algumas regiões da Patagônia Argentina, passava pelo oceano Atlântico e culminaria em Angola e Zâmbia (ver mapa da NASA). Fora dessa região, uma "linha" em forma de "S", se planificarmos o globo terrestre, as outras regiões acima e abaixo veriam esse eclipse parcialmente, por uma questão de paralaxe de observação. Porto Alegre foi a capital brasileira com maior percentual de obscurecimento (quase 70%) visto estar mais próxima da linha do eclipse anular do Sol. Por isso, uma equipe da TV Bandeirantes, a BAND, foi designada para fazer uma cobertura na véspera do acontecimento, no sábado, de maneira a orientar as pessoas quanto as facilidades, dificuldades e perigos de uma observação direta do fenômeno. Os professores Luiz Carlos GOMES e Gentil Cesar BRUSCATO prestaram os esclarecimentos necessários para o entendimento e a seguridade da observação do evento em reportagem que circulou a nível nacional naquele canal de TV.
Às 9h44, como previsto, a Lua começa sua entrada sobre o disco solar. Daí por diante foi uma festa e um show dados pelos dois astros, até seu final, em torno de 12h45.
Para o acompanhamento do fenômeno foram colocados à disposição do público, com orientação, um telescópio Celestron C8, com filtro H-alfa Baade para visualização direta, um telescópio refrator Vasconcellos para projeção do Sol e da Lua em anteparo clocado perto de sua ocular, um espelho caseiro para refletir o fenômeno na parede e uma máscara perfurada com projeção em folha de papel no chão (princípio da câmara-escura, ou pin-hole).Leia mais em http://www.cmpa.eb.mil.br/component/content/article?id=673.
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