Informações técnicas


Este blog é dedicado à divulgação das atividades do Clube de Astronomia e do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé do Colégio Militar de Porto Alegre.

Localização

Pátio do 1º CTA, Rua Cleveland, 250, com entrada pelo 1º CGEO, antiga 1a. DL, bairro Santa Tereza, Porto Alegre

Rio Grande do Sul – Brasil

30º03’55”SUL 51º13’04”NORTE

Altitude: 69m

Características óptico-físicas do telescópio Celestron C11

Sistema óptico: Catadióptrico Schmidt-Cassegrain; Abertura (D): 11pol (279,4mm); Distância focal do espelho primário(F): 110,2 pol (2799,1mm); Razão focal (número f) = F/D: f/10; Maior aumento útil: 660X; Menor aumento útil: 42X; Poder de resolução (s) = 11,6”/D: 0,42”; Resolução fotográfica: 200 linhas/mm; Poder de concentração de luz: 1593X; Magnitude visual limite m lim = 7,5 + 5log (D): 14,73; Foco próximo com ocular: 60’; Foco próximo com câmera: 60’; Comprimento do tubo óptico: 25 pol (635,0mm); Massa: 27,5 libras (12,5kg).

Características óptico-físicas do telescópio Celestron CPC800

Sistema óptico: Catadióptrico Schimidt-Casegrain; Abertura: 8pol (203,2mm); Distância focal: 2032mm (80”); Número f: f/10; Maior aumento útil: 480X; Menor aumento útil: 29X; Poder de resolução: 0,57”; Resolução fotográfica: 200linhas/mm; Poder de concentração de luz: 843X; Magnitude visual limite: 14,04; Comprimento do tubo óptico: 17” (43,18cm); Massa: 42 libras (19,1kg).

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Davos chama atenção à vida fora da Terra

    Relatório do Fórum Econômico vê oportunidades e riscos com a descoberta de planetas habitáveis. Nada de desequilíbrio fiscal, risco inflacionário ou crise global. Um assunto de alcance interplanetário chamou atenção para o Fórum Econômico Mundial, que será realizado a partir do dia 23 em Davos (Suíça). Nas vésperas do encontro que reúne chefes de Estado e alguns dos mais badalados bilionários do planeta, é habitual divulgar estudos e projeções sobre a economia. Ontem, um desses relatórios chamou a atenção ao abordar os riscos e as oportunidades gerados pela descoberta de vida extraterrestre.
   Em texto assinado pelo editor-chefe da revista científica Nature, Tim Appenzeller, são apresentados os chamados "Fatores X" – referência à série Arquivo X – dos Riscos Globais 2013. Depois de se referir a questões mais ou menos familiares em projeções econômicas, como mudança climática e custos da longevidade, Appenzeller afirma que, dado o ritmo da exploração espacial, seria "crescentemente concebível" a descoberta de vida alienígena ou de planetas que permitam a vida humana.
   Depois de lembrar que apenas em 1995 – há menos de 20 anos – foram descobertas as primeiras evidências de outras estrelas com planetas em sua órbita, Appenzeller afirma que milhares de exoplanetas (que orbitam fora do Sistema Solar) foram detectados. A missão Kepler da Nasa, a agência espacial norte-americana, localizou a chamada "zona habitável" – nem tão quente, nem tão fria – com estrelas semelhantes ao Sol depois de apenas três anos de operações, pondera o autor.
   Esses milhares de planetas, afirma, seriam candidatos a ter vida ou até a ser uma opção para os humanos fora da Terra: "em um prazo de 10 anos, nós podemos ter evidências não apenas de que a Terra não é única mas que a vida existe em outros locais do Universo".
   Novos mundos podem atrair investimentos e tecnologia
   Caso os astrônomos que estudam os exoplanetas descubram evidências químicas da existência de vida – como a presença de oxigênio –, recursos começariam a migrar para novos telescópios que estudem em detalhe esses novos mundos, sustenta o analista. Novos sistemas de financiamento e novos esforços intelectuais podem ser atraídos para os desafios de voos espaciais tripulados e de tecnologias necessárias para a humanidade, para permitir a sobrevivência na viagem interestelar. O estudo está disponível no endereço http://zhora.co/fatoresx.
   Como é o Fórum Econômico Mundial
- Criado em 1971 pelo professor de administração Klaus Schwabb, o Fórum Econômico Mundial (no original, World Economic Forum, WEF), é um espécie de clube de ricos e famosos. Todo ano, em janeiro, líderes empresariais e políticos se reúnem em Davos (foto), estação de esqui suíça que é cenário do livro A Montanha Mágica, de Thomas Mann. É considerado uma espécie de central do pensamento econômico dominante, de perfil liberal. Em reação a Davos, foi criado o Fórum Social Mundial, realizado várias vezes em Porto Alegre.
Hipótese levada a sério

   Estudioso do tema há cinco décadas, o astrônomo Jorge Ducati, professor do departamento de Astronomia da UFRGS, afirma que, embora não seja possível afirmar se haverá confirmação nos próximos anos, pesquisas recentes têm levantado evidências de que há, sim, vida fora da Terra:
– Se (a vida extraterrestre) será descoberta, não sabemos. Eu não apostaria meu dinheiro nisso, mas a previsão é factível.
   Segundo Ducati, a partir de dados recentes, a comunidade internacional "começa a perceber que as possibilidades de encontrar vida fora da Terra são muito grandes".
– Cada vez descobrem-se mais moléculas e enzimas. Começa a ficar evidente que a organização da matéria é algo que acontece. Se agora estão sendo descobertas moléculas organizadas em cadeias muito longas, pode ser a evidência de que, mais adiante, serão descobertas moléculas indicadoras da vida, semelhantes ao DNA.
   Ducati explica que a descoberta de planetas fora do Sistema Solar amplia as chances de que a humanidade não esteja sozinha no Universo:
– A previsão é de que, com o avanço tecnológico, sejam descobertos planetas com condições ambientais semelhantes às do nosso.
   Embora acredite na possibilidade de vida extraterrena, o professor da UFRGS vê com ceticismo casos de supostas aparições de objetos voadores e seres de outros planetas. Entre os episódios mais conhecidos, estão os casos Roswell (suposto disco voador caído na localidade de mesmo nome, no Novo México, EUA, em 1947) e Varginha (extraterrestres que teriam sido capturados no Brasil em 1996, em Minas Gerais).

(Enviado por Cel Leonardo Araujo, apud ZH 10/01/2013. )

Um comentário:

Transílita T. Sandri disse...

Impossível a arrogância em pensar que no Universo multidimensional, com menos de 10% conhecido pela nossa ciência, estamos sózinhos. - Não, com certeza nao somos os 'donos' do Universo e, pelo óbvio, não somos os mais evoluídos.